Debate sobre Projeto de Lei da ALEAM destaca modificações propostas pelo Vereador William Alemão

No dia 14 de julho, ocorreu um debate na loja SUCURI, localizada em Vieiralves, Manaus, que reuniu representantes da pesca esportiva, ambientalistas e autoridades para discutir as modificações propostas no Projeto de Lei 249/2023 da ALEAM, de autoria do deputado estadual Rozenha (PMB).

Durante o debate, um dos principais pontos levantados foi a necessidade de ajustes na lei municipal. O Vereador William Alemão (Cidadania), enfatizou que existem dois trechos com erros que precisam ser corrigidos. Ele assegurou que, assim que o plenário retornar do recesso, dará entrada em um pedido para realizar as devidas modificações.

O foco principal foi a proteção da pesca esportiva no Amazonas, atividade que é respaldada por lei desde 2018. A pesca esportiva atrai anualmente mais de 20 mil turistas para o estado, tornando-se uma das principais fontes de emprego e renda em várias regiões do interior. O tucunaré, em especial, tornou-se o símbolo emblemático da pesca esportiva no Amazonas.

Segundo o Vereador William Alemão, a pesca do tucunaré-açu movimenta mais de R$ 300 milhões a cada semestre, sustentando uma cadeia produtiva que abrange pelo menos 24 municípios do Amazonas. Esses números evidenciam a importância econômica e social da atividade para a região.

O debate realizado na loja SUCURI despertou o interesse de diversos segmentos, tanto pela relevância da pesca esportiva quanto pela necessidade de ajustes na legislação. Espera-se que as modificações propostas pelo Vereador William Alemão tragam soluções que atendam às demandas da comunidade e garantam um equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

“Destaquei a necessidade de modificar dois trechos errados na lei municipal vigente. Primeiramente, é importante esclarecer que a proibição não deveria ser para a captura durante o período de defeso, mas sim para o abate. Além disso, é preciso considerar que não há necessidade de defeso para peixes que não estão em risco de extinção. Precisamos repensar esses pontos e buscar soluções mais adequadas. Nosso objetivo é conciliar preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, mantendo empregos e protegendo as espécies nativas, como o tucunaré-açu”, destacou WIlliam Alemão.